Na hora de planejar a mobília da cozinha planejada, a primeira questão que precisa ser resolvida é: você vai apostar em um cooktop colocado na bancada ou no tradicional fogão com forno embutido? O primeiro é um equipamento versátil que tem caído no gosto dos brasileiros, enquanto o segundo é uma opção segura e já consagrada nos lares do Brasil.
Porém, quando você decide comprar cooktop ou fogão novo, existe ainda outra dúvida: qual a melhor indução desses modelos? Existem diferenças consideráveis entre elas? A seguir, conheça mais detalhes sobre cada modelo e descubra qual combina melhor com o seu estilo de vida.
Aquecimento por indução
Você sabe como funcionam os fogões e cooktops de indução? Talvez esse seja o tipo que mais desperta o interesse das pessoas, por se tratar de uma novidade mais recente. Nesses modelos, um campo eletromagnético é gerado na parte interna da superfície da boca. Quando uma panela é posicionada acima, as moléculas da estrutura da panela são ativadas por conta desse campo eletromagnético, aquecendo o recipiente.
Portanto, uma grande característica desse tipo é que ele necessita de panelas feitas com materiais específicos para funcionar, como ferro fundido, aço ou fundo triplo. Somente assim será possível haver a troca de calor entre o indutor de energia com o campo eletromagnético e a panela. Esse funcionamento também faz com que só seja possível esquentar quando a panela estiver posicionada em cima. Quando ela é retirada, o indutor começa a esfriar, o que reduz riscos de queimaduras.
Outras vantagens desse modelo são o fato dele cozinhar mais rapidamente do que qualquer outro tipo e o de consumir menos energia que os tipos elétricos. Por outro lado, é preciso ter em mente que é um aquecimento que requer utensílios específicos para uso, é mais caro do que os outros tipos por causa da tecnologia utilizada e não será possível utilizá-lo em caso de falta de energia.

Aquecimento elétrico
Os modelos de fogões e cooktops elétricos funcionam com base em uma resistência elétrica, que esquenta quando há a passagem de energia, aquecendo a superfície e depois as panelas. É uma alternativa que permite o uso de todos os tipos de panelas (desde que seguindo as recomendações presentes no manual do fabricante), além do controle preciso da temperatura, oferecendo agilidade no preparo.
Assim, o usuário consegue aproveitar um modelo que é prático e sofisticado em sua cozinha. Ele garante aquecimento muito rápido e ainda conta com uma superfície mais resistente a respingos e sujeira, facilitando a limpeza. É uma opção recomendada para cozinhas planejadas e ambientes menores, sendo que diversos modelos dessa categoria incluem recursos como timer e regulagem precisa da temperatura.
Porém, é um tipo que requer atenção, já que quando a base fica quente, ela fica vermelha nos pontos nos quais seriam as bocas. Mesmo com essa indicação, muita gente pode se distrair e não perceber, encostando nessa região e se queimando. O seu consumo de energia é maior do que o do aquecimento por indução e a superfície demora a esfriar, além de também não funcionar sem energia.
Aquecimento a gás
Finalmente, esse é o tipo com que as pessoas estão mais familiarizadas. Seja alimentado por um botijão, seja por gás encanado, esse tipo de aquecimento funciona sem depender de energia (o acendimento automático pode ser substituído por fósforo, se preciso) e permite o uso de qualquer panela para cozinhar.
É um modelo que se destaca bastante pela acessibilidade, já que o mercado conta com diversas opções que são bem acessíveis. A diferença entre o cooktop e o fogão a gás é basicamente em relação ao seu design: o primeiro é mais compacto e visualmente elegante, enquanto o fogão tradicional é mais robusto e costuma ser acompanhado com um forno embutido.
Como pontos negativos, ele não permite controle tão exato de temperatura como os demais tipos. A limpeza é mais demorada por causa das grelhas presentes nesses modelos, além de haver o risco de vazamento de gás, o que pode ser um perigo.